Argentina: Instituições do agro dão prazo até 2ª feira (6) ao governo para...

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Manifestação Argentina - Fev 2023 - Foto Juan José Garcia - Clarin
Foto: Juan José Garcia/Clarin

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A terça-feira (28) foi marcada por manifestações de associações de classe ligadas ao agronegócio na Argentina. Em busca de respostas e de soluções efetivas do governo,çõesdoagrodãoprazoatéª diversas instituições atenderam ao chamado da FAA (Federação Agrária da Argentina) e se uniram e teceram fortes críticas à gestão de Alberto Fernández e Cristina Kirchner diante dos sérios problemas que vêm sendo enfrentados pelo campo. A principal cobrança se deu sobre a questão tributária e demais pontos financeiros diante das perdas muito graves ocasionadas por uma das piores secas em 100 anos no país. 

“Damos-lhes até segunda-feira da semana que vem para responder de forma eficaz e positiva sobre a suspensão de embargos, julgamentos e processos de adiantamento de lucros e todo o processo que têm de passivos no banco. É isso que queremos, se não nos declaramos mobilizados”, disse o presidente da federação, Carlos Achetoni.

Na sequência de seu discurso, o líder afirmou ainda que caso as respostas e as medidas não comecem a chegar a partir do começo da próxima semana, as manifestações continuarão e seguirão para a capital Buenos Aires. E lembrou ainda que as políticas públicas para atender tais pleitos agora são mais do que necessárias uma vez que trata-se do setor que responde por, aproximadamente, 70% da receita gerada pela nação sul-americana. 

"Os países vizinhos não têm o índice de inflação, as retenciones, a dualidade cambial e o índice de pobreza penosa e vergonhosa que temos na Argentina", disse. 

A manifestação contou com cerca de 500 produtores rurais, além das lideranças das instituições, que tiveram espaço para dar seus depoimentos. Alguns sofrem há quatro anos consecutivos, alguns já cogitam abandonar suas áreas depois de tantos problemas. Alguns já abandonaram.  

Mnifestação Argentina 2 - Fev 2023

Manifestação Argentina - Fev 2023
Fotos: Juan José Garcia/Clarin

“Precisamos que o governo nacional comece a trabalhar seriamente; Os anúncios são pura maquiagem, precisamos de medidas concretas”, afirmou a diretora do departamento de Arroyo Seco, da FAA, Marcela Fabrissin. A representante também destacou em sua fala que a manifestação não se dava asó pela falta de recursos para o setor neste período em função da seca. 

As críticas também se deram sobre recursos que são anunciados e não disponibilizados, a falta de revisão das retenciones - e, claro, a manutenção delas - das diferenças cambiais e da menor - ou quase nula - competitividade da Argentina frente a seus concorrentes. "Uruguai, Paraguai, Bolívia e Brasil não têm retenciones, câmbio duplo. E ouvimos nosso presidente falando em moeda única no Mercosul. Primeiro precisamos organizar nossos problemas", disse um dos produtores que se manifestaram nesta terça-feira no ato organizado pela FAA. 

Argentina 2023 - Manifestação do Agro (1)
Foto: Marcelo Manera/La Nacion

O presidente da federação e quase todos os líderes que estiveram na manifestação se posicionaram também sobre a Mesa de Enlace e seus representantes. O recado a eles foi bastante claro: "não se misturem mais com o governo, eles não irão negociar conosco. Vamos nos respeitar, apoiar a institucionalidade e não responder mais a caprichos pessoais".

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Fotos: Marcelo Manera/La Nacion

Na semana passada, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires trouxe uma nova correção em sua estimativa para a safra 2022/23 do país para 33,5 milhões de toneladas, a menor em 14 anos ao ser confirmada. No número do último dia 23, a bolsa traz um novo corte de 4,5 milhões de toneladas em relação a sua última projeção. 

Em seu informe, a bolsa diz ainda que "a severidade do dano será avaliada durante as próximas semanas e dependendo do impacto sobre os quadros, a estimativa real de produção poderia sofrer uma nova atualização".

A bolsa trouxe ainda sua atualização sobre a safra de milho da temporada 2022/23 na Argentina, apontando que a safra de milho do país deverá ser de apenas 41 milhões de toneladas ante a projeção inicial de 52 milhões. 

“A combinação de altas temperaturas e chuvas abaixo da média reduziu o potencial de rendimento em parte dos lotes de grãos. O efeito foi potencializado por ter ocorrido no período de definição da produtividade das primeiras praças a leste da área agrícola nacional”, afirmam os especialistas. 

Com informações do La Nacion Campo, Clarin Rural e Infocampo 

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